Um meteoro
iluminou o céu na madrugada deste domingo (21), em províncias do norte e do
centro da Argentina, O fenômeno também foi observado em outras
províncias como o Chaco, Corrientes, Formosa, Catamarca e no Paraguai. Testemunhas
disseram que depois que a noite ficou completamente iluminada, eles ouviram uma
forte explosão e sentiram um tremor, apesar do Instituto Nacional de terremotos
da Argentina não ter registrado nenhum terremoto na região.
22 de abril de 2013
24 de fevereiro de 2013
Cometa Pan-STARRS visível em Março/2013
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Muito além das órbitas de Netuno e Plutão, onde o Sol é um pontinho de luz não muito mais brilhante que as outras estrelas, um enxame enorme de corpos gelados circunda o sistema solar. Os astrônomos chamam de "Nuvem de Oort", e é a fonte de alguns dos melhores cometas da história.
Em 06 junho de 2011 um novo cometa foi descoberto, e foi chamado de “Pan-STARRS” que é o acrônimo do telescópio que o encontrou.
No início de março, o cometa irá passar cerca de 100 milhões de quilômetros da Terra, em um breve mergulho dentro da órbita de Mercúrio. A maioria dos especialistas espera que ele se torne um objeto visível a olho nu tão brilhante quanto as estrelas da Ursa Maior.
Mas, diz Karl Battams do Laboratório de Pesquisa Naval, "prepare-se para ser surpreendido. Um novo cometa a partir da Nuvem de Oort é sempre uma incógnita, a passagem dele tanto pode ser um espetáculo, como também pode ser uma frustação". O cometa Pan-STARRS nunca foi testado pelo calor feroz e força gravitacional do Sol. Tudo depende do que vai acontecer com o material congelado existente no cometa, se as veias congeladas do cometa se abrirem, isso poderá lançar jatos berrantes de gás e poeira no céu noturno.
"Devido à sua pequena distância do sol, Pan-STARRS deve ser muito ativo, produzindo uma grande quantidade de poeira", prevê Matthew Knight do Observatório Lowell.
No entanto, ele adverte: "Ainda será difícil de ver. Do nosso ponto de vista sobre a Terra, o cometa estará muito perto do sol. Isso significa que ele só será observável no crepúsculo, quando o céu não é totalmente escuro".
As melhores datas para observá-lo serão nos dias 12 e 13 de março, é quando Pan-STARRS surge no céu do por do Sol ocidental não muito longe da lua crescente. "Meu palpite é que a principal característica visível a olho nu será o coma gasoso em torno da cabeça do cometa", diz Knight. "A cauda do cometa provavelmente exigirá binóculos ou um pequeno telescópio".
Duas outras datas importantes são 5 de março, quando o cometa se aproxima da Terra (cerca de 100 milhões de quilômetros) e 10 de março, quando o cometa se aproxima mais do sol. A dose de aquecimento solar que recebe apenas dentro da órbita de Mercúrio poderia ser apenas o que o cometa precisa para se tornar visível a olho nu.
Atualização 02/03/2013
O cometa C/2011 L4 foi visto na noite desta sexta no Vale do Sinos no
Rio Grande do Sul - Brasil. O fotógrafo do Jornal NH Inézio Machado e o
pesquisador de Astronomia Leonardo Severi fotografaram o astro por volta
das 19h30 desta sexta-feira com suas câmeras instaladas no bairro
Cidade Nova, em Ivoti.
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Foto: Inézio Machado/GES |
Atualização 11/03/2013
Foto do Cometa PanSTARRS capturada por Bruno Lemos em Aquidauana-MS - Brasil
Foto tirada por Douglas Bortolanza Lara no céu de Dourado-MS - Brasil
O cometa
C/2011 L4, conhecido também como Panstarrs, foi visto na noite desta
sexta no Vale do Sinos. O fotógrafo do Jornal NH Inézio Machado e o
pesquisador de Astronomia Leonardo Severi fotografaram o astro por volta
das 19h30 desta sexta-feira com suas câmeras instaladas no bairro
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15 de fevereiro de 2013
Queda de meteoro na Rússia
Os habitantes de Cheliabinsk foram surpreendidos, cerca das 9h30 (1h30 em Brasília), por um rasto incandescente a cruzar o céu, seguido de um intenso clarão. Uma grande explosão ouviu-se depois, partindo vidros, danificando coberturas e fazendo disparar os alarmes dos automóveis. Muitos dos feridos foram atingidos por estilhaços dos vidros.
A zona mais afetada fica perto da cidade de Cheliabinsk. O estado de emergência foi declarado em três distritos da região - Krasnoarmeisky, Korkinsky e Uvelsky. Entre os feridos contavam-se, segundo a agência Itar-Tass, mais de 200 crianças.
Num balanço apresentado ao princípio da noite, hora local, contavam-se 170 mil metros quadrados de vidros partidos, 2962 edifícios de apartamentos e 361 escolas danificadas. A principal prioridade do Governo era a de acalmar a população e reinstalar os vidros no menor espaço de tempo possível, dada as temperaturas polares que se sentem naquela região nesta altura.
Uma fonte do Ministério do Interior russo citada pela AFP refere estragos materiais em seis cidades. A agência RIA Novosti diz que foram atingidas três regiões da Rússia e do vizinho Cazaquistão.
"Informações verificadas indicam que foi um meteoro que se incendiou quando se aproximou de Terra e se desintegrou em pequenas partes", disse Elena Smirnykh, do Ministério das Situações de Emergência, citada pela RIA Novosti. Segundo a agência espacial russa, Roscomos, deslocava-se à velocidade de 30 quilómetros por segundo.
Vários meteoritos terão atingido o solo.“Houve dezenas de fragmentos consideravelmente grandes, alguns dos quais chegaram ao solo”, disse o ministro russo das Situações de Emergência, Vladimir Puchkov, citado pelo agência. “Equipas especiais de cientistas estão no local a estudar estes fragmentos.”
De acordo com Margaret Campbell-Brown, astrônoma da University of Western Ontário, no Canadá, este meteoro deveria ter aproximadamente 15 metros de diâmetro quando entrou na atmosfera e massa de 40 toneladas.
Imagens mostram um círculo geometricamente talhado por um destes fragmentos que caiu sobre um lago congelado próximo da cidade de Chebakul.
A Roscomos informou que é difícil prever este tipo de ocorrência. "Segundo a informação disponível, o objeto não foi registado pelos sistemas de observação espacial russo ou estrangeiros devido às características especiais da sua movimentação. A entrada destes objetos na atmosfera é acidental e difícil de prever”.
O Governo diz que não há danos nas unidades militares existentes na região. Os prejuízos materiais terão sido provocados sobretudo pelas ondas de choque de uma explosão, audível em vários vídeos que captaram a ocorrência.
Testemunhas na cidade de Cheliabinsk ouvidas pela Reuters dizem ter visto, às primeiras horas da manhã, objetos brilhantes a caírem do céu. Ouviram estrondos, sentiram edifícios a abanar e os alarmes de carros dispararam na mesma altura. "Definitivamente não foi um avião [em queda]", disse um responsável da proteção civil, ouvido pela agência Reuters, pouco depois da ocorrência.
Não há qualquer relação deste episódio com a passagem do asteroide DA14 que aconteceria em 15/02/20013.
Rádio Estadão
1 de fevereiro de 2013
Asteroide 2012 DA14 passará muito próximo da Terra em 15/02/2013
Quando foi descoberto por astrônomos do Observatório Astronômico de La Sagra, na Espanha, o asteroide 2012 DA14 de aproximadamente 50 metros de diâmetro, se localizava a cerca de 2.5 milhões de km do nosso planeta, seis vezes a distância entre a Terra e a Lua.
No dia 15 de fevereiro de 2013, o pequeno asteroide irá passar muito próximo da Terra, cerca de 22 mil quilômetros, isso é aproximadamente 3,5 raios terrestres da superfície da Terra. A trajetória da rocha será justamente na área onde ficam os satélites de comunicação e meteorológicos. Em se tratando de astronomia, 22 mil quilômetros é uma distância muito pequena.
Apesar de “passar de raspão”, os especialistas garante que não há risco algum para a Terra. As chances de impacto contra a Terra são desprezíveis, estimada em zero na Escala Torino, que vai até 10. A oportunidade será usada para estudar este asteroide e também analisar como sua passagem vai interagir com a gravidade da Terra.
Estima-se que 2012 DA14 tenha uma massa de 120 mil toneladas. Se atingisse nossa atmosfera, produziria um choque similar ao do impacto de Tunguska, ocorrido no início do século 20 acima dos céus da Sibéria.
Aproximações futuras
Se a distância do asteroide em 15 de fevereiro de 2013 permite classificar as chances de impacto como zero na Escala Torino, como serão as probabilidades futuras?
Responder a essa pergunta não é tão fácil como parece e depende de inúmeros fatores. Quanto maior o número de observações feitas pelos astrônomos, maior é a precisão do cálculo orbital do objeto. Até 5 de março, segundo o Centro para Objetos Próximos à Terra, NEO, da Nasa, a possibilidade de impacto entre 2020 e 2057 se mantinha em zero, apesar de previsão de distâncias ainda menores que fevereiro de 2013.
A partir de 2020 até 2057, 2012 DA14 fará uma série de rasantes bem próximos à nossa atmosfera. Em 15 de fevereiro de 2026, por exemplo, estima-se que a rocha passará a apenas 890 km de distância e em 2033 essa distância será ainda menor, de 512 km. Em 16 de fevereiro de 2040 o asteroide chegará ao menor valor previsto, de apenas 448 km.
Muito embora sejam valores muito próximos de nossa atmosfera, as chances de impacto, segundo o NEO, permanecem em zero. No entanto, à medida que mais observações forem feitas novos resultados deverão ser divulgados, aumentando ou diminuindo o risco de colisão.
No momento, a única afirmação correta é que não há qualquer chance de impacto para fevereiro de 2013. Para os outros anos, ainda é muito cedo para qualquer afirmação.
Apenas para situar melhor o leitor, em outubro de 2008 o asteroide 2008 TS26 chegou a apenas 6150 km e em março de 2004 a rocha 2004 FU162 passou a 6535 km de distância.
No dia 15 de fevereiro de 2013, o pequeno asteroide irá passar muito próximo da Terra, cerca de 22 mil quilômetros, isso é aproximadamente 3,5 raios terrestres da superfície da Terra. A trajetória da rocha será justamente na área onde ficam os satélites de comunicação e meteorológicos. Em se tratando de astronomia, 22 mil quilômetros é uma distância muito pequena.
Apesar de “passar de raspão”, os especialistas garante que não há risco algum para a Terra. As chances de impacto contra a Terra são desprezíveis, estimada em zero na Escala Torino, que vai até 10. A oportunidade será usada para estudar este asteroide e também analisar como sua passagem vai interagir com a gravidade da Terra.
Estima-se que 2012 DA14 tenha uma massa de 120 mil toneladas. Se atingisse nossa atmosfera, produziria um choque similar ao do impacto de Tunguska, ocorrido no início do século 20 acima dos céus da Sibéria.
Aproximações futuras
Se a distância do asteroide em 15 de fevereiro de 2013 permite classificar as chances de impacto como zero na Escala Torino, como serão as probabilidades futuras?
Responder a essa pergunta não é tão fácil como parece e depende de inúmeros fatores. Quanto maior o número de observações feitas pelos astrônomos, maior é a precisão do cálculo orbital do objeto. Até 5 de março, segundo o Centro para Objetos Próximos à Terra, NEO, da Nasa, a possibilidade de impacto entre 2020 e 2057 se mantinha em zero, apesar de previsão de distâncias ainda menores que fevereiro de 2013.
A partir de 2020 até 2057, 2012 DA14 fará uma série de rasantes bem próximos à nossa atmosfera. Em 15 de fevereiro de 2026, por exemplo, estima-se que a rocha passará a apenas 890 km de distância e em 2033 essa distância será ainda menor, de 512 km. Em 16 de fevereiro de 2040 o asteroide chegará ao menor valor previsto, de apenas 448 km.
Muito embora sejam valores muito próximos de nossa atmosfera, as chances de impacto, segundo o NEO, permanecem em zero. No entanto, à medida que mais observações forem feitas novos resultados deverão ser divulgados, aumentando ou diminuindo o risco de colisão.
No momento, a única afirmação correta é que não há qualquer chance de impacto para fevereiro de 2013. Para os outros anos, ainda é muito cedo para qualquer afirmação.
Apenas para situar melhor o leitor, em outubro de 2008 o asteroide 2008 TS26 chegou a apenas 6150 km e em março de 2004 a rocha 2004 FU162 passou a 6535 km de distância.
7 de janeiro de 2013
Quebrada a barreira do zero absoluto

Por convenção, o zero absoluto é definido como 0 K na escala Kelvin, -273,15°C na escala Celsius, ou -459,67°F na escala Fahrenheit. Quando um sistema é resfriado até o zero absoluto, então aquele sistema está perfeitamente ordenado e todos os seus constituintes - átomos e moléculas - estão no seu devido lugar. Esta seria a temperatura mais baixa possível.
Os pesquisadores conseguiram chegar apenas alguns
bilionésimos abaixo de zero Kelvin. A nova técnica criada pelos alemães abre
portas para o desenvolvimento de dispositivos quânticos e materiais com
temperatura abaixo de 0 Kelvin.
Mais intrigante do que a temperatura alcançada, é o fato do gás
imitar o comportamento da “energia escura”, força misteriosa que leva o Universo a se
expandir a uma taxa cada vez mais rápida contra a força da gravidade. Além
disso, o físico teórico Achim Rosch, da Universidade de Cologne, na Alemanha,
calcula que, em um sistema como esse, os átomos abaixo do zero absoluto passam
a flutuar em vez de serem puxados pela gravidade.
Fonte: nature
4 de janeiro de 2013
Meteorito marciano rico em água é descoberto na Terra
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O Meteorito foi aplelidado de "beleza negra" Nasa/AFP |
Cientistas encontraram no deserto do Saara, no norte da
África, um meteorito raro de Marte que é rico em água. A rocha basáltica de origem
vulcânica contida neste meteorito é similar à composição da crosta marciana ou
da parte superior do manto de Marte.
Segundo estudo publicado nesta quinta-feira (3) na revista
Science, o meteorito foi descoberto em 2011 e tem aproximadamente 2 bilhões
anos, tem 320 gramas e é do tamanho de
uma bola de beisebol. O meteorito é semelhante ao material geológico de Marte analisados
pelos jipes-robôs Spirit e Opportunity da Nasa.
"Nossas análises dos isótopos do oxigênio mostram que este
meteorito, denominado NWA (noroeste da África) 7034, é diferente de todos os
demais, visto que sua formação química corresponde à formação do solo de Marte
e às interações com a atmosfera do planeta vermelho", explicou Carl Agee,
da Universidade de Novo México, um dos co-autores da pesquisa.
De acordo com o estudo, a água do objeto poderia vir de uma
fonte vulcânica de um aquífero próximo à superfície do planeta vermelho, o que
sugere que alguma atividade aquosa persistiu na superfície de Marte durante o
começo da era Sideriana (amazoniana).
A maior parte das rochas espaciais que caem na Terra são de
material proveniente de asteroides, mas algumas são originárias da Lua ou de
Marte. Os cientistas acreditam que um asteroide se chocou contra Marte,
deslocando rochas que se fragmentam e são mandadas ao espaço. De vez em quando,
uma delas acaba na Terra, e são objeto de estudo.
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