4 de janeiro de 2013

Meteorito marciano rico em água é descoberto na Terra



O Meteorito foi aplelidado de "beleza negra"
Nasa/AFP

Cientistas encontraram no deserto do Saara, no norte da África, um meteorito raro de Marte que é rico em água. A rocha basáltica de origem vulcânica contida neste meteorito é similar à composição da crosta marciana ou da parte superior do manto de Marte.

Segundo estudo publicado nesta quinta-feira (3) na revista Science, o meteorito foi descoberto em 2011 e tem aproximadamente 2 bilhões anos, tem 320 gramas e é do tamanho de uma bola de beisebol. O meteorito é semelhante ao material geológico de Marte analisados pelos jipes-robôs Spirit e Opportunity da Nasa.

"Nossas análises dos isótopos do oxigênio mostram que este meteorito, denominado NWA (noroeste da África) 7034, é diferente de todos os demais, visto que sua formação química corresponde à formação do solo de Marte e às interações com a atmosfera do planeta vermelho", explicou Carl Agee, da Universidade de Novo México, um dos co-autores da pesquisa.

De acordo com o estudo, a água do objeto poderia vir de uma fonte vulcânica de um aquífero próximo à superfície do planeta vermelho, o que sugere que alguma atividade aquosa persistiu na superfície de Marte durante o começo da era Sideriana (amazoniana).

A maior parte das rochas espaciais que caem na Terra são de material proveniente de asteroides, mas algumas são originárias da Lua ou de Marte. Os cientistas acreditam que um asteroide se chocou contra Marte, deslocando rochas que se fragmentam e são mandadas ao espaço. De vez em quando, uma delas acaba na Terra, e são objeto de estudo.




8 de outubro de 2012

Asteroide passará muito próximo da Terra em 12/10/2012



Através de imagens feitas pelo telescópio Pan-starrs, no Havaí um novo objeto foi descoberto em 4 de outubro de 2012. Batizado como 2012 TC4, o objeto teve seu tamanho estimado em aproximadamente 30 metros. De acordo com os cálculos, a rocha raspará a Terra em uma altitude realmente preocupante.

As primeiras análises orbitais mostraram que o objeto se aproximaria da Terra a 96 mil km, mas cálculos mais refinados indicaram que essa aproximação será maior que o previsto e na sexta-feira a rocha chegará a menos de 77 mil km de distância do planeta, o dobro da altitude dos satélites geoestacionários de comunicação. O 2012 TC4 tem um período orbital de 532 dias e no momento da máxima aproximação passará pela Terra a uma velocidade relativa de 24 mil km/h.

A hora prevista para o momento de máxima aproximação será às 02h17 BRT (05h17 UTC). Às 18h30 BRT (21h30 UTC) será a vez da Lua receber a visita do astro, quando 2012 TC4 passará a apenas 100 mil km da superfície lunar.

Apesar da curta distância durante a passagem, não há risco de colisão com nosso planeta.

   Créditos: Apolo11

Quais seriam os efeitos no caso de uma colisão com a Terra?
Asteroides menores são bem perigosos, pois são mais frequentes e mais difíceis de serem avistados.

Com um diâmetro de 30 metros, um impacto com a Terra pode produzir uma energia de 5 megatons (400 vezes superior a bomba de Hiroshima), produzindo uma cratera de 10 a 20 vezes o tamanho do asteroide. Todo o material arrancado da cratera seria arremessado ao redor causando uma chuva de escombros. Seria algo de grande pânico e morte para a região de impacto.

Para acompanhar o envento ao vivo, acesse o site:O Telescópio Virtual 

11 de setembro de 2012

Colisão de objeto em Júpiter


Imagem: George Hall

Na manhã de segunda-feira (10/09/2012), um asteroide de dimensões ainda desconhecidas se chocou contra o planeta Júpiter, produzindo uma gigantesca bola de fogo na alta atmosfera do planeta. Ainda não se conhece o tipo de objeto que causou o choque, mas as primeiras estimativas indicam que a “cicatriz” produzida tenha cerca de 3.000 quilômetros.

O astrônomo amador Dan Peterson Racine registrou as primeiras imagens do impacto, as imagens foram feitas através de um telescópio de 300 milímetros instalado no Estado de Wisconsin. De acordo com Dan, o brilhante flash foi observado por cerca de 2 segundos.
 
Momentos depois, outro astrônomo amador, George Hall, localizado no Texas também confirmou o impacto. George estava gravando imagens do planeta no instante exato do choque.

O impacto está sendo monitorado por diversos astrônomos no mundo, a intenção é localizar possíveis restos do objeto que se chocou com o planeta. A mancha será trazida para o campo visual dos observadores, à medida que o planeta girar sobre seu próprio eixo.


Fontes:
PVOL
Universe Today

10 de agosto de 2012

Imagens do pouso da Sonda Curiosity em Marte


Para melhorar a qualidade do vídeo da chegada do Curiosity a Marte, Bard Canning trabalhou durante 1 mês, “frame-by-frame”, no vídeo da NASA. 
São imagens fantásticas em HD.

 



Imagem mostra a sonda Curiosity durante o pouso em Marte e o escudo térmico quando estava a cerca de 16 metros da nave.  A foto foi tirada dois minutos e meio antes da sonda tocar em solo marciano e aproximadamente 3 segundos após a separação entre nave e escudo.

  



Essa imagem foi registrada pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, na aproximação da imagem é possível ver o paraquedas aberto para a o pouso do Curiosity.




Essa Imagem aponta detalhes de onde cada parte do material usado no pouso da Curiosity caiu em Marte.




Essa foto foi tirada de uma das câmeras localizada no mastro vertical do robô, a imagem é um auto-retrato em 360º do robô.


Com a luz do Sol ao fundo, a imagem em 3D mostra uma das rodas da parte traseira do robô Curiosity.



Em frente o robô Curiosity está a imagem do Monte Sharp, seu principal alvo científico, que tem 5,5 km de altura. A equipe da Curiosity espera conseguir levar o robô até a montanha para investigar suas camadas, as quais cientistas acreditam que tenham pistas para mudanças ambientais do passado.

6 de agosto de 2012

Ao vivo o pouso da nave com o robô Curiosity em Marte

Depois de percorrer 565 milhões de quilômetros, daqui a pouco às 2:30 da manhã dessa segunda-feira (horário de Brasília) a nave com o robô Curiosity finalmente pousará em Marte.

Você pode assistir aqui Ao Vivo pela NASA TV.



Streaming live video by Ustream / NASA

25 de julho de 2012

Nasa encontra caverna subterrânea em Marte


NASA/JPL/Universidade do Arizona

Pesquisadores da Nasa encontraram um ponto escuro e misterioso em uma das muitas crateras localizadas nas proximidades do vulcão Pavones Mons, em Marte. O achado ocorreu após análises das imagens da câmera CTX da sonda espacial Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), a descoberta sobre a superfície de Marte tem sido possível graças à nitidez e a alta resolução da câmera.

Segundo especialistas da Universidade do Arizona, este ponto escuro seria o local de acesso a uma caverna subterrânea, com aproximadamente 35 metros de diâmetro e com profundidade estimada em 20 metros. O cálculo dos pesquisadores teve como referência a sombra projetada por um objeto no vão do local. Mas, apesar das análises rigorosas de especialistas, a origem deste vão profundo não foi ainda desvendada, é possível ver as áreas onde o material da encosta caiu dentro da caverna, mas os pesquisadores não sabem ao certo a quantidade de material que tenha deslizado através dela.


16 de julho de 2012

Telescópio Hubble descobre a quinta lua de Plutão


Através de imagens feitas pelo telescópio Hubble, as agências espaciais europeia (ESA) e americana (Nasa) divulgaram a descoberta de uma nova lua em Plutão. Segundo as agências, estima-se que ela tenha entre 10 e 25 km, formato irregular e uma órbita de aproximadamente 95.000 km ao redor do planeta anão, aparentemente no mesmo plano das outras quatro luas já conhecidas. Dessa forma, o número de Luas que ficam em volta do planeta-anão subiu para cinco.
Uma nave não tripulada New Horizons (novos horizontes) enviada pela Nasa, está a caminho de Plutão e tem sobrevôo sobre o planeta previsto para 2015, a nave deve enviar à Terra imagens mais detalhadas do sistema de Plutão .

Luas de Plutão:

A lua Charon (em português, Caronte) foi descoberto por James Christy em 22 de junho de 1978.

Em 2006, o telescópio Hubble descobriu as luas de Plutão números dois e três: Nix e Hidra.

A quarta lua P4, também descoberta pelo Hubble, foi anunciada em julho de 2011.

A quinta lua P5 recém-descoberta pelo Hubble em 11 de Julho de 2012.


Cometa 21P/ Giacobini-Zinner no céu

O cometa 21P/ Giacobini-Zinner já pode ser visto através de binóculos ou telescópios simples. O cometa tem cerca de 2 quilômetros de d...