26 de março de 2014

Descoberto novo planeta anão no Sistema Solar

Astrônomos descobriram um novo planeta anão muito além da órbita de Plutão, sugerindo que este reino distante contém milhões de objetos desconhecidos – incluindo, talvez, um mundo maior do que a Terra.
 
O corpo celeste recém-descoberto, chamado 2012 VP113, junta-se ao planeta anão Sedna como um residente confirmado de uma região longínqua e inexplorada que os cientistas chamam de “Nuvem de Oort interior”. Além disso, 2012 VP113 e Sedna podem ter tido suas órbitas alteradas por um grande planeta invisível espreitando nessas profundezas geladas.

“Estes dois objetos são apenas a ponta do iceberg”, disse o co-autor Chadwick Trujillo, do Observatório Gemini, no Havaí. “Eles existem em uma parte do sistema solar que estamos acostumados a pensar é muito desprovida de matéria. Isso só nos mostra o quão pouco realmente sabemos sobre o sistema solar.”
O corpo é tão distante que quando Sheppard viu pela primeira vez, era o objeto astronómico mais lento em movimento que já tinha visto.

Este diagrama mostra a órbita dos caminhos da nuvem de Oort objetos 2012 VP (vermelho) e Sedna (laranja), que circulam o Cinturão de Kuiper (azul) na borda do Sistema Solar.
 
O estudo foi publicado on-line hoje (26 de Março) na revista Nature.

Fonte: Nature

25 de março de 2014

Cientistas brasileiros anunciarão descoberta no Sistema Solar Exterior

astronomia

Uma equipe internacional de astrônomos, liderada por Felipe Braga-Ribas (Observatório Nacional/MCTI, Rio de Janeiro, Brasil), utilizou telescópios em sete locais da América do Sul, incluindo o telescópio Dinarmaquês de 1,54 metros e o TRAPPIST, ambos situados no observatório de La Silla do ESO, para fazer uma surpreendente descoberta no Sistema Solar Exterior.
Este resultado inesperado levanta várias questões ainda não respondidas e deve provocar muitos debates. Uma conferência de imprensa será realizada no Brasil para apresentar estes novos resultados, com oportunidade para perguntas dos jornalistas.
Note que todas as informações acerca destas descobertas estão sobre um embargo rígido até às 18:00 (hora de Portugal Continental) de quarta-feira, 26 de março de 2014.
Quando: A conferência de imprensa terá lugar no dia 26 de março de 2014 às 14:30, horário local (BRT), e será em português com uma breve apresentação em inglês.
Quem: Os apresentadores são:
  • Felipe Braga-Ribas, Observatório Nacional/MCTI, Rio de Janeiro, Brasil
  • Bruno Sicardy, LESIA, Observatoire de Paris, CNRS, Paris, França
  • Prof. Roberto Martins, Observatório Nacional/MCTI, Rio de Janeiro, Brasil
  • Prof. Julio Camargo, Observatório Nacional/MCTI, Rio de Janeiro, Brasil
Onde: O evento acontece no Observatório Nacional, Auditório do Grupo de Pesquisas em Astronomia (GPA),no edifício GPA/LINEA, Rua General José Cristino, 77, Bairro de São Cristovão, Rio de Janeiro - RJ, 20921-400, Brasil.
Como: Para participar na conferência e receber material adicional, os jornalistas devem credenciar-se enviando um email para o Dr. Gustavo Rojas (ESON Brasil) em eson-brazil@eso.org. Os membros dos meios de comunicação sociais podem também requisitar a nota de imprensa embargada para os contactos abaixo. Podem ser enviadas perguntas por email para eson-brazil@eso.org em português ou inglês. Um número limitado de jornalistas poderá também participar remotamente na conferência via GoToMeeting (por favor solicite o acesso para eson-brazil@eso.org).

Contactos

Gustavo Rojas
Universidade Federal de São Carlos
São Carlos, Brazil
Tel.: 551633519795
Telm.: 551633519797
e-mail: gurojas@gmail.com
Richard Hook
ESO, Public Information Officer
Garching bei München, Alemanha
Tel: +49 89 3200 6655
Telm: +49 151 1537 3591
Email: rhook@eso.org

Fonte: European Southern Observatory

17 de março de 2014

Finalmente detectadas as primeiras ondas gravitacionais.





Cientistas americanos anunciaram nesta segunda-feira (17), ter finalmente conseguido detectar diretamente, ondas gravitacionais, que seriam “ecos” da inflação inicial do Universo. Essa descoberta constitui a primeira prova observacional da existência do Big Bang, o evento que deu origem ao Universo há 13,7 bilhões de anos. O resultado também confirma a última previsão da Teoria da Relatividade Geral de Einstein, na qual já levava em consideração esse fenômeno, porém o mesmo nunca havia sido observado antes.

Telescópio BICEP

Quando tinha apenas uma fração de segundo de vida, o Universo inchou-se exponencialmente, formando assim as ondas gravitacionais. Para detectar as ondas gravitacionais primordiais, John Kovac, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian (CfA), e colegas utilizaram um telescópio chamado BICEP e instalado no Pólo Sul. O BICEP foi construído para observar os vestígios da luz emitida pelo Big Bang, que hoje está presente sob forma de microondas em todo o cosmos – a chamada radiação cósmica de fundo (RCF). 

A radiação do Universo 380 mil anos após o Big Bang - NASA/WMAP

"Detetar este sinal é hoje um dos mais importantes objetivos da cosmologia e há muita gente a trabalhar nesta área", afirma à BBC o investigador John Kovac, do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, que lidera a equipe que fez a descoberta.

Na opinião do físico teórico Avi Loeb, também de Harvard, a descoberta “traz uma nova luz sobre algumas das questões mais fundamentais, como por que nós existimos e como o universo começou”. “Não somente esses resultados são a prova irrefutável da inflação cósmica como nos informam sobre o momento dessa expansão rápida do universo, e do poder desse fenômeno”, explicou.

Cometa 21P/ Giacobini-Zinner no céu

O cometa 21P/ Giacobini-Zinner já pode ser visto através de binóculos ou telescópios simples. O cometa tem cerca de 2 quilômetros de d...