8 de outubro de 2012

Asteroide passará muito próximo da Terra em 12/10/2012



Através de imagens feitas pelo telescópio Pan-starrs, no Havaí um novo objeto foi descoberto em 4 de outubro de 2012. Batizado como 2012 TC4, o objeto teve seu tamanho estimado em aproximadamente 30 metros. De acordo com os cálculos, a rocha raspará a Terra em uma altitude realmente preocupante.

As primeiras análises orbitais mostraram que o objeto se aproximaria da Terra a 96 mil km, mas cálculos mais refinados indicaram que essa aproximação será maior que o previsto e na sexta-feira a rocha chegará a menos de 77 mil km de distância do planeta, o dobro da altitude dos satélites geoestacionários de comunicação. O 2012 TC4 tem um período orbital de 532 dias e no momento da máxima aproximação passará pela Terra a uma velocidade relativa de 24 mil km/h.

A hora prevista para o momento de máxima aproximação será às 02h17 BRT (05h17 UTC). Às 18h30 BRT (21h30 UTC) será a vez da Lua receber a visita do astro, quando 2012 TC4 passará a apenas 100 mil km da superfície lunar.

Apesar da curta distância durante a passagem, não há risco de colisão com nosso planeta.

   Créditos: Apolo11

Quais seriam os efeitos no caso de uma colisão com a Terra?
Asteroides menores são bem perigosos, pois são mais frequentes e mais difíceis de serem avistados.

Com um diâmetro de 30 metros, um impacto com a Terra pode produzir uma energia de 5 megatons (400 vezes superior a bomba de Hiroshima), produzindo uma cratera de 10 a 20 vezes o tamanho do asteroide. Todo o material arrancado da cratera seria arremessado ao redor causando uma chuva de escombros. Seria algo de grande pânico e morte para a região de impacto.

Para acompanhar o envento ao vivo, acesse o site:O Telescópio Virtual 

11 de setembro de 2012

Colisão de objeto em Júpiter


Imagem: George Hall

Na manhã de segunda-feira (10/09/2012), um asteroide de dimensões ainda desconhecidas se chocou contra o planeta Júpiter, produzindo uma gigantesca bola de fogo na alta atmosfera do planeta. Ainda não se conhece o tipo de objeto que causou o choque, mas as primeiras estimativas indicam que a “cicatriz” produzida tenha cerca de 3.000 quilômetros.

O astrônomo amador Dan Peterson Racine registrou as primeiras imagens do impacto, as imagens foram feitas através de um telescópio de 300 milímetros instalado no Estado de Wisconsin. De acordo com Dan, o brilhante flash foi observado por cerca de 2 segundos.
 
Momentos depois, outro astrônomo amador, George Hall, localizado no Texas também confirmou o impacto. George estava gravando imagens do planeta no instante exato do choque.

O impacto está sendo monitorado por diversos astrônomos no mundo, a intenção é localizar possíveis restos do objeto que se chocou com o planeta. A mancha será trazida para o campo visual dos observadores, à medida que o planeta girar sobre seu próprio eixo.


Fontes:
PVOL
Universe Today

10 de agosto de 2012

Imagens do pouso da Sonda Curiosity em Marte


Para melhorar a qualidade do vídeo da chegada do Curiosity a Marte, Bard Canning trabalhou durante 1 mês, “frame-by-frame”, no vídeo da NASA. 
São imagens fantásticas em HD.

 



Imagem mostra a sonda Curiosity durante o pouso em Marte e o escudo térmico quando estava a cerca de 16 metros da nave.  A foto foi tirada dois minutos e meio antes da sonda tocar em solo marciano e aproximadamente 3 segundos após a separação entre nave e escudo.

  



Essa imagem foi registrada pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter, na aproximação da imagem é possível ver o paraquedas aberto para a o pouso do Curiosity.




Essa Imagem aponta detalhes de onde cada parte do material usado no pouso da Curiosity caiu em Marte.




Essa foto foi tirada de uma das câmeras localizada no mastro vertical do robô, a imagem é um auto-retrato em 360º do robô.


Com a luz do Sol ao fundo, a imagem em 3D mostra uma das rodas da parte traseira do robô Curiosity.



Em frente o robô Curiosity está a imagem do Monte Sharp, seu principal alvo científico, que tem 5,5 km de altura. A equipe da Curiosity espera conseguir levar o robô até a montanha para investigar suas camadas, as quais cientistas acreditam que tenham pistas para mudanças ambientais do passado.

6 de agosto de 2012

Ao vivo o pouso da nave com o robô Curiosity em Marte

Depois de percorrer 565 milhões de quilômetros, daqui a pouco às 2:30 da manhã dessa segunda-feira (horário de Brasília) a nave com o robô Curiosity finalmente pousará em Marte.

Você pode assistir aqui Ao Vivo pela NASA TV.



Streaming live video by Ustream / NASA

25 de julho de 2012

Nasa encontra caverna subterrânea em Marte


NASA/JPL/Universidade do Arizona

Pesquisadores da Nasa encontraram um ponto escuro e misterioso em uma das muitas crateras localizadas nas proximidades do vulcão Pavones Mons, em Marte. O achado ocorreu após análises das imagens da câmera CTX da sonda espacial Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), a descoberta sobre a superfície de Marte tem sido possível graças à nitidez e a alta resolução da câmera.

Segundo especialistas da Universidade do Arizona, este ponto escuro seria o local de acesso a uma caverna subterrânea, com aproximadamente 35 metros de diâmetro e com profundidade estimada em 20 metros. O cálculo dos pesquisadores teve como referência a sombra projetada por um objeto no vão do local. Mas, apesar das análises rigorosas de especialistas, a origem deste vão profundo não foi ainda desvendada, é possível ver as áreas onde o material da encosta caiu dentro da caverna, mas os pesquisadores não sabem ao certo a quantidade de material que tenha deslizado através dela.


16 de julho de 2012

Telescópio Hubble descobre a quinta lua de Plutão


Através de imagens feitas pelo telescópio Hubble, as agências espaciais europeia (ESA) e americana (Nasa) divulgaram a descoberta de uma nova lua em Plutão. Segundo as agências, estima-se que ela tenha entre 10 e 25 km, formato irregular e uma órbita de aproximadamente 95.000 km ao redor do planeta anão, aparentemente no mesmo plano das outras quatro luas já conhecidas. Dessa forma, o número de Luas que ficam em volta do planeta-anão subiu para cinco.
Uma nave não tripulada New Horizons (novos horizontes) enviada pela Nasa, está a caminho de Plutão e tem sobrevôo sobre o planeta previsto para 2015, a nave deve enviar à Terra imagens mais detalhadas do sistema de Plutão .

Luas de Plutão:

A lua Charon (em português, Caronte) foi descoberto por James Christy em 22 de junho de 1978.

Em 2006, o telescópio Hubble descobriu as luas de Plutão números dois e três: Nix e Hidra.

A quarta lua P4, também descoberta pelo Hubble, foi anunciada em julho de 2011.

A quinta lua P5 recém-descoberta pelo Hubble em 11 de Julho de 2012.


17 de junho de 2012

Tamanhos no Universo


Planetas e Luas
 
 
  
 
Algumas Estrelas

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 O Sistema Solar e nossa Galáxia


O Univeerso


21 de maio de 2012

O Sol um dia vai acabar?

Fim do Sol
O Sol é a estrela mais próxima da Terra, é um tipo de estrela chamada Anã amarela. Anã pelo fato de ser pequena em relação a outras estrelas. Amarela, é devido a cor de sua superfície.  Mas este conceito de pequena é relativo, pois dentro do Sol caberiam 1 milhão de planetas Terra.
Nossa estrela é uma enorme fonte de calor e energia, a temperatura da sua superfície é de 5.400 °C, em apenas 1 segundo o Sol produz mais energia do que a civilização humana jamais utilizou. Essa energia vem da fusão nuclear que ocorre no centro da estrela, onde, átomos de hidrogênio unidos por uma pressão imensa, formam átomos de hélio, nesse processo de fusão, o átomo original tem massa um pouco menor do que a dos originais, pois parte dela foi convertida em energia. Em números, isso quer dizer que a cada segundo, 600 milhões de toneladas de hidrogênio, se transformam em 595 milhões de toneladas de hélio, a diferença de 5 milhões de toneladas de massa, é convertida em energia equivalente a 1 bilhão de bombas de hidrogênio de megatons.
A energia criada no processo de fusão é retirada do centro por partículas de luz e calor, que são chamadas de fótons. São os fótons que trazem o calor dos raios solares para a Terra, os fótons fazem uma viagem de 150 milhões de quilômetros, da superfície solar até nosso planeta em apenas 8 minutos.
A luz do Sol é crucial para a vida na Terra, mas nossa estrela também um dia morrerá, e isso ocorrerá em cerca de 5 bilhões de anos. Ao esgotar seu estoque de hidrogênio, nossa estrela irá se resfriar, e gradualmente irá submergir com a força da gravidade, a energia dessa queda, voltará a aquecer o núcleo a centenas de milhões de graus, um calor suficiente para começar a queimar hélio, com o calor adicional do hélio, a estrela se expandirá tornando-se uma “Gigante vermelha”.

Ilustração
O Sol crescerá tanto, que ele engolirá a órbitas de Mercúrio, e se ele perder muita matéria na fase gigante, Vênus e Terra "fugirão" para órbitas mais distantes e não serão destruídos. Caso contrário, um processo semelhante ao de Mercúrio ocorrerá com esses dois planetas. Para poder esclarecer melhor essa questão, os astrônomos precisam ainda pesquisar muito sobre o processo de perda de massa e sua influência na evolução das estrelas.
Finalmente, as camadas externas do Sol se tornarão tão instáveis, que se dissolverão no espaço, deixando um pequeno núcleo do tamanho da Terra. A enorme estrela será reduzida a um carvão que lentamente se resfriará.

5 de maio de 2012

Chuva de meteoros “Eta Aquarídeos”




Segundo a agência espacial americana (Nasa), poderão ser visualizados até 60 meteoros por hora, é claro que isso em condições ideais, ou seja, longe das cidades, em locais com pouca luminosidade.
Esses meteoros são detritos deixados pelo cometa Halley, que ao entrarem em contato com nossa atmosfera, numa velocidade em torno de 65 quilômetros por segundo, causam um brilho tão intenso quanto as estrelas de magnitude 3 da constelação de Aquário, na qual parece se originar.
O fenômeno poderá ser visto a olho nu em todo o Brasil, o melhor horário é em torno das 2h da madrugada de Sábado para Domingo (06/05/2012). Para observar, a pessoa deve olhar na direção do nascer do Sol, na Constelação de Aquário, mas alguns meteoros também poderão ser vistos mais alto no céu. Procure um lugar com pouca luminosidade, e boa sorte!


4 de maio de 2012

Objeto estranho na grande Vitória - dia 20/04/2012

Por: Júlio Cézar Soares
As imagens são de Francisco Abreu

Estavamos viajando para Resplendor/MG, no momento que vimos esse fênomeno atravessavamos a Rodov. estadual do ES (João Neiva à Colatina). Isso era por volta das 23h.10min.; no exato momento que vimos esse objeto no céu, olhei o horário no visor do automovél. Foi algo incrivél! Além disso, em Baixo Guandú, o segurança do posto relatou o mesmo ocorrido. Bem, foi uma experiência única, para quem viu! Sorte da galera pelo rapaz de GV/MG que conseguiu filmar. Pois ficamos pasmos quando vimos!!!

12 de abril de 2012

Períodos de alguns Cometas

Lista com os períodos de alguns Cometas.
 
Designação Nome Ano da descoberta Última passagem Próxima passagem Período
1P Halley 240 aC 1986 2061 76,01
2P Encke 1786 2007 2010 3,30
3D Biela 1772 1852 Partiu-se 6,62
4P Faye 1843 2006 2014 7,55
5D Brorsen 1846 1879 Perdido 5,46
6P d'Arrest 1851 2008 2015 6,54
7P Pons-Winnecke 1819 2008 2015 6,36
8P Tuttle 1790 2008 2021 13,61
9P Tempel 1 1867 2005 2011 5,52
10P Tempel 2 1873 2005 2010 5,47
11P Tempel-Swift-LINEAR 1869 2001 2014 6,37
12P Pons-Brooks 1812 1954 2024 70,92
13P Olbers 1815 1956 2024 69,56
14P Lobo 1884 2009 2017 8,74
15P Finlay 1886 2008 2014 6,50
16P Brooks 2 1889 2008 2014 6,14
17P Holmes 1892 2007 2014 6,88
18D Perrine-Mrkos 1896 1968 Perdido 6,72
19P Borrelly 1904 2008 2015 6,85
20D Westphal 1852 1913 Perdido 61,86
21P Giacobini-Zinner 1900 2005 2012 6,62
22P Kopff 1906 2009 2015 6,44
23P Brorsen-Metcalf 1847 1989 2059 70,54
24P Schaumasse 1911 2001 2009 8,25
25D Neujmin 2 1916 1927 Perdido 5,43
26P Grigg-Skjellerup 1902 1997 2008 5,11
27P Crommelin 1818 1984 2011 27,41
28P Neujmin 1 1913 2002 2021 18,19
29P Schwassmann-Wachmann 1 1927 2004 2019 14,65
30P Reinmuth 1 1928 2002 2010 7,32
31P Schwassmann-Wachmann 2 1929 2002 2010 8,72
32P Comas Solá 1926 2005 2014 8,78
33P Daniel 1909 2008 2016 8,10
34p Ventania 1927 1938 Perdido 10,99
35P Herschel-Rigollet 1788 1939 2092 154,91
36P Whipple 1933 2003 2011 8,51
37P Forbes 1929 2005 2011 6,35
38p Stephan-Oterma 1867 1980 2018 37,71
39P Oterma 1942 2002 2023 19,49
40P Väisälä 1 1939 2004 2014 10,83
41P Tuttle-Giacobini-Kresak 1858 2006 2011 5,42
42P Neujmin 3 1929 2004 2015 10,70
43P Wolf-Harrington 1924 2004 2010 6,45
44P Reinmuth 2 1947 2008 2015 7,07
45P Honda-Mrkos-Pajdusakova 1948 2006 2011 5,25
46p Wirtanen 1948 2008 2013 5,44
47p Ashbrook-Jackson 1948 2009 2017 8,34
48P Johnson 1949 2004 2011 6,96
49p Arend-Rigaux 1951 2005 2011 6,61
50P Arend 1951 2007 2016 8,26
Créditos: cometography.com

Cometas periódicos: são cometas que possuem órbita elíptica bem alongada e geralmente voltam à vizinhança solar em períodos inferiores a 200 anos.

P - indica um cometa periódico (definido como um cometa com período orbital menor que 200 anos ou com observações confirmadas em mais de uma passagem pelo periélio).

D - indica um cometa que se partiu ou foi perdido, referido como um cometa escuro.

Cometa 21P/ Giacobini-Zinner no céu

O cometa 21P/ Giacobini-Zinner já pode ser visto através de binóculos ou telescópios simples. O cometa tem cerca de 2 quilômetros de d...